A NOVA REALIDADE DA GESTÃO OPERACIONAL: MaaSop
Curioso? Excelente: vou explicar:
Management-as-a-Service Operacional – como se aplica?
As previsões começam a confirmar-se: esta será a pior crise de sempre em Portugal. Os números começam a assustar:
• – 6,8% do PIB ao final do ano;
• de 1,2M de pessoas em layoff;
• mais de 30 mil novos desempregados.
E ainda só vamos no final da 1ª semana de reabertura. Com a mais que provável quebra no número de passageiros internacionais, com as novas regras para os restaurantes a limitar as receitas e a dificultar aberturas, e já com muitos hotéis a prever que dificilmente abrirão – e ainda sem haver uma data no horizonte para o aparecimento de um tratamento ou vacina – o Turismo em Portugal passará por um ano de provação.
Com base nestas perspetivas, os hotéis, restaurantes e estabelecimentos turísticos começam a olhar para as suas estruturas e a questionar a forma de organizar a sua gestão no presente para o futuro. Essa reorganização pode vir a passar por duas fases:
Em primeiro lugar, as organizações precisarão de achatar o organigrama, isto é, o retirar da equação diretores operacionais, e passar a concentrar as suas funções operacionais nas chefias e as suas funções de gestão num único elemento diretivo.
A necessidade de cortes nos custos assim o obriga, mas também o obriga a necessidade de maior agilidade dentro da organização. A responsabilidade do dia-a-dia operacional caberá diretamente às chefias e estas devem passar a ter um papel de maior prestação de contas à direção. Não queremos com isto dizer que desaparecerá por completo a figura do Diretor de Alojamentos ou do Diretor de F&B, mas a nova realidade obrigará a diretores-gerais, administradores e acionistas a repensar a aplicação diária das funções tradicionais daqueles elementos, já sendo certa a tendência de maior concentração de funções de gestão num elemento de coordenação interdepartamental.
Esta tendência fará com que se perca o elemento de especialização, deixando muitas necessidades em aberto. Em períodos específicos, há projetos de alterações aos processos departamentais que são determinantes para a melhoria dos outputs, sendo a adição de valor o mais importante para a sustentabilidade do negócio num ambiente de maior risco.
Assim, numa segunda fase, e numa realidade cujos horizontes serão cada vez mais imprevisíveis, as unidades e organizações reticentes em aumentar a quantidade dos seus quadros continuarão a precisar de elementos qualificados para fazer face a alterações precisas, isto é continuarão a ter a necessidade de elementos especializados em gestão operacional, que consigam em pouco tempo fazer a análise e estudo, apresentar as soluções práticas e originais, e apoiar o elemento diretivo bem como as chefias na implementação rápida e eficiente, sem provocar danos na estrutura existente.
Para estes processos de Change Management, surge uma solução de apoio adaptada à nova realidade de agilidade empresarial e que traz consigo o acrescentar de maior valor para as empresas: o Management-as-a-Service operacional (MaaSop).
Dito de outra forma, numa indústria intimamente ligada aos ciclos económicos, acionistas, diretores-gerais e proprietários terão de continuar a contar com o know-how específico para determinados projetos sem ter de enfrentar o risco de uma contratação de longo-prazo.
Aqueles são assim diluídos: o tempo de experiência, o tempo de adaptação, a não adaptação à cultura da organização, a não integração com as equipas, problemas de liderança e de incompreensão das dinâmicas sociais, o afunilar da visão pelo assoberbar de problemas operacionais, o custo laboral para a empresa. Para um problema específico de alteração de conceito, de renovação de um espaço, ou a necessidade de alteração de conteúdos como SOP’s, deixa de ser preciso retirar elementos da operação e evitar a diminuição do nosso output de serviço, ou evitar assoberbar chefias/diretores com processos para os quais não estarão preparados e que trariam custos negativo à empresa pela ineficiência provocada pela falta de especialização.
Numa fase em muitas empresas ainda estão focadas na gestão financeira da crise e na forma de reabertura de unidades e estabelecimentos, dificilmente o foco estará na fase de aplicação de processos de sustentabilidade organizacional. Mas essa fase chegará, pois é claro que a solução para não se acrescentar mais peças ao processo (e assim aumentar “gorduras” que podem provocar danos futuros) passa por permitir às empresas usufruir de uma ferramenta universal que acrescenta valor real e evita o custo do tempo. E mais que nunca, tempo é dinheiro.
Mais do que nunca é vital recorrer a soluções especializadas que permitam uma reformulação do modelo de negócio e em casos específicos até a requalificação das unidades hoteleiras que a AB&C Hospitality tem provas dadas com uma equipa de multidisciplinar 100% focada nesta fase determinate de retoma.
Luis Madera
Partner AB&C Hospitality Management and Operations
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