Que papel tem afinal a Felicidade, no Sucesso das Organizações?
No passado dia 20 de março, celebrámos o Dia Internacional da Felicidade, uma data que nos lembra a importância de procurar a felicidade em todas as áreas da nossa vida.
E ao refletir sobre a existência de empresas felizes, surgiu-me uma questão:
É realmente possível uma organização ser feliz?
Apesar de muitas empresas se esforçarem para criar culturas de trabalho positivas e ambientes onde os colaboradores se sintam valorizados, a verdade é que o verdadeiro segredo reside nas pessoas que compõem essa mesma organização!
Uma empresa só pode ser verdadeiramente feliz, quando os seus colaboradores são felizes. São eles que diariamente contribuem para os resultados e para a satisfação dos clientes.
Afinal, o trabalho é a nossa segunda casa, onde passamos grande parte do nosso tempo. O tão falado equilíbrio entre vida pessoal e trabalho torna-se cada vez mais relevante, e o bem-estar dos colaboradores é essencial para o alcançar.
Embora muitas empresas falem em promover o bem-estar dos colaboradores, na prática, ainda há um longo caminho a percorrer. Muitos colaboradores enfrentam altos níveis de stress, ansiedade, pressão e insatisfação no trabalho, o que afeta não só o seu bem-estar pessoal, mas também a produtividade e o desempenho.
Só que promover a felicidade dos colaboradores, vai muito mais além do que simplesmente oferecer benefícios, horários flexíveis ou áreas de lazer no escritório.
Envolve criar uma cultura que valorize o bem-estar, incentivando a comunicação aberta, o reconhecimento do trabalho bem feito e acima de tudo o seu desenvolvimento pessoal.
Felizmente já existem algumas empresas que começaram a reconhecer a importância da felicidade dos colaboradores, e estão já a adotar práticas inovadoras para a promover:
- Incentivar a comunicação aberta e fornecer canais para os colaboradores expressarem as suas preocupações e ideias.
- Promover regularmente sessões de formação sobre resiliência e gestão de stress para capacitar as pessoas a saber lidar com os desafios.
- Oferecer acesso a serviços de saúde mental confidenciais, como aconselhamento e suporte emocional
- Organizar regularmente eventos de bem-estar, como aulas de ioga / meditação
- Implementar políticas de gestão do tempo, para garantir que os colaboradores têm horários de trabalho razoáveis e tempo suficiente.
- Incentivar pausas regulares e oferecer flexibilidade nos horários de trabalho
- Reconhecer e celebrar as conquistas dos colaboradores para fortalecer o espirito de equipa e promover um ambiente de trabalho positivo, celebrar regularmente as realizações e oferecer prémios, elogios públicos e oportunidades de avanço na carreira, para reconhecer o seu desempenho excepcional e incentivá-los a alcançar o seu máximo potencial.
Basta passar da teoria à prática!
Em última análise, a felicidade dos colaboradores não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma estratégia fundamental para o sucesso de qualquer empresa ou organização.
Já todos sabemos que Empresas que prioritizam o bem-estar dos seus colaboradores, têm equipas mais produtivas, comprometidas e resilientes e que se reflete em resultados mais sólidos.
Portanto, enquanto celebramos o Dia Internacional da Felicidade, é importante relembrar que a felicidade verdadeira nas organizações só é alcançada quando os seus colaboradores são felizes! E é essa que deve ser a responsabilidade nº1 – criar um ambiente onde a felicidade possa prosperar.
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