A Saúde Mental deixou de ser Tabu
Todos os dias procuramos soluções mais inclusivas e completas para motivar os nossos colaboradores, para que haja uma maior capacidade de atração e retenção de talento e uma maior satisfação no trabalho.
Se antes um bom salário era a principal razão para um colaborador escolher ou se manter numa empresa, hoje já não é bem assim. As novas gerações procuram maior qualidade de vida, maior autonomia, flexibilidade e uma maior aposta no seu bem-estar.
Hoje é inevitável chegarmos à conclusão de que cada vez mais se valoriza o corporate wellness como fator de produtividade e retenção de talento.
Cada vez mais, somos desafiados a mostrar que aprendemos a lição com o resultado que nos trouxe esta crise sanitária e que somos capazes de voltar às nossas vidas, integrando novos hábitos.
Como reagimos em situações de crise:
- stress, burnout, crises de ansiedade, problemas de sono, conflitos, assédio moral, dificuldades de conciliação da vida pessoal e familiar, consumo de álcool/drogas e outras dependências
Quando vivenciamos situações muito desafiantes, os nossos mecanismos neurobiológicos reagem identificando uma eventual situação de ameaça. O nosso sistema entra em alerta e em modo de sobrevivência, libertando adrenalina e cortisol e aumentando a nossa frequência cardíaca.
A nossa gestão emocional fica comprometida. Neste estado, entramos em piloto automático e em pensamentos repetitivos, o medo bloqueia a perspetiva alargada, quebrando a consciência de nós mesmos e dos outros e potenciando a desconexão,
comprometendo a nossa capacidade de agir e decidir de forma ponderada e eficaz.
Um modo de sair deste ciclo automático de sequestro emocional é construindo e cultivando a resiliência.
Cultivar a resiliência através da prática de mindfulness
A resiliência é normalmente definida como a capacidade de resistirmos à adversidade e de recuperarmos de eventos difíceis da vida (crises, desilusões, fracassos, obstáculos… e também pandemias).
Ser resiliente não significa que não se experiencie ansiedade, stress e sofrimento. Significa sim, um tomar de consciência, aproveitando os recursos e competências pessoais, para superar desafios e solucionar problemas. É uma competência que se treina e que se cultiva, num processo em contínuo desenvolvimento.
Sendo a prática de mindfulness – prestar atenção de maneira intencional ao momento presente, sem julgamentos – uma das ferramentas base para o desenvolvimento das competências de inteligência emocional, esta tem sido apontada como uma das práticas mais úteis e eficazes para nos tornarmos mais resilientes.
Cada vez mais empresas dos mais variados tamanhos e setores de atividade, têm vindo a incorporar esta prática. Um “work-life balance”, onde já não existe mais aquela fissura entre a vida profissional e pessoal e sim a procura de uma vida plena.
As empresas tornam-se co – responsáveis pelos diferentes espetros da vida do colaborador ao complementar o seu autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, ao contribuir para a sua felicidade e qualidade de vida.
Gerir a sua própria mente e decidir assumir o controlo do seu destino e ajudar os outros a fazer o mesmo, é o segredo para podermos encontrar a força mental para superar os obstáculos e recuperar energia diante dos desafios.
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